Dia Internacional da Luta Contra a AIDS

Dia Internacional da Luta Contra a AIDS

Em 1987, foi instituído o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS, no dia 1º de Dezembro. Esta data tem o intuito de alertar, prevenir e conscientizar sobre a AIDS. Nesta época do ano, são feitas campanhas com o objetivo de atingir o público juvenil, entre 15 a 24 anos, pois eles são 40% do índice de pessoas que declararam não usar preservativo em suas relações sexuais.

A data é fundamental para a desconstrução do preconceito sobre quem vive com o HIV/AIDS, pois as pessoas ainda julgam e desprezam os portadores do vírus. É importante também conscientizar que os indivíduos que possuem a doença ainda conseguem viver bem e fazer as mesmas coisas que faziam quando ainda não portavam a doença. Por isso, a importância do Dia Internacional da Luta Contra a AIDS.

AIDS

Sabe-se que a AIDS é provocada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico e deixa o corpo vulnerável a outras doenças. Ela é uma síndrome de imunodeficiência adquirida e, embora a infecção já tenha sido a causa de inúmeras mortes, com a evolução da ciência, a AIDS agora possui um status de condição crônica. Ou seja, exige muitos cuidados, mas não impede ninguém de ter uma vida plena.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas são infectadas a cada ano no mundo.  De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 900 mil brasileiros carregam o vírus HIV, entretanto, 135 mil não sabem disso.  Com isso, registra-se 40 mil novos casos por ano e 1 caso a cada 15 minutos. Portanto, sempre quando for debater sobre a doença ou até mesmo fazer campanhas de luta contra a AIDS, é essencial divulgar quais são as causas e os sintomas da doença. 

Vírus HIV

O vírus HIV é um retrovírus que se propaga por meio de certos fluidos corporais. Ele ataca as células T CD4, um tipo de glóbulo branco que ajuda a proteger o organismo de doenças. Contudo, o fato de uma pessoa ser infectada pelo vírus HIV não significa que vai manifestar a AIDS. O que vai definir se o indivíduo vai desenvolver ou não a doença é o tempo, visto que o vírus HIV entra no código genético e faz milhões de cópias de si mesmo, rompendo a célula CD4 em busca de outras para continuar a infecção. E é exatamente nesta fase onde o organismo fica vulnerável para desenvolver outras doenças.

Sintomas da Doença

Fase aguda

É o período de incubação do HIV, geralmente é de três a seis semanas. É onde a replicação é intensa, o que aumenta a carga viral e, consequentemente, o risco de transmissão. Ela é acompanhada pelos seguintes sintomas clínicos:

  • Febre;
  • Sudorese;
  • Cefaleia;
  • Cansaço (astenia);
  • Dor de garganta;
  • Dores no corpo;
  • Erupções avermelhadas na pele;
  • Ínguas;
  • Aumento do volume do baço;
  • Perda de apetite e de peso;
  • Depressão;
  • Sintomas gastrointestinais;
  • Feridas na boca;
  • Meningite.

Fase de latência

Nessa fase, o organismo leva de 30 a 60 dias para produzir anticorpos anti-HIV, porém, após isso, a contagem da célula CD4 continua a aumentar e o vírus amadurece, morrendo de forma equilibrada. Esse período pode durar anos e costuma ser assintomático.

Além dos sintomas comuns, a AIDS ainda abre espaço para outras doenças surgirem, pois o organismo fica fraco e suscetível a outras doenças, como a pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus. Como também tipos de cânceres, como o sarcoma de Kaposi (SK), linfoma não Hodgkin, câncer de colo uterino e de borda anal.

Transmissão

Sabe-se que o vírus HIV está presente em fluidos corporais, como o sangue, sêmen, líquido pré-seminal, secreções retais, secreções vaginais e leite materno. É importante, portanto, que estes fluidos não entrem em contato com mucosas ou com tecidos lesionados de outras pessoas, principalmente se não elas não forem portadoras da doença.

Assim, é possível contrair o vírus com sexo sem camisinha, uso de agulha ou seringa em mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, de mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação e instrumentos cortantes que não foram esterilizados.

Diagnóstico

Qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco, como as citadas anteriormente, deve fazer um teste para detectar ou não o vírus. Os testes podem ser os seguintes:

·         Imunoensaio: sorologia que detecta a presença de anticorpos contra o HIV a partir de uma amostra de sangue;

·         Testes rápidos: são imunoensaios mais simples, que dão resultado em até 30 minutos. São feitos com uma gota de sangue tirada do dedo ou com amostra de saliva;

·         Testes caseiros: também são testes rápidos (por punção digital ou saliva) que podem ser adquiridos e realizados pela própria pessoa;

·         Detecção direta do HIV: testes que detectam o antígeno p24 ou o RNA e DNA pró-viral e são utilizados em adultos com infecção aguda e bebês com menos de 18 meses após possível exposição durante o parto.

Tratamento da AIDS

O uso de medicamentos antirretrovirais impede a multiplicação do vírus no organismo e ajuda no fortalecimento do sistema imunológico. Entretanto, não existe ainda um método que cure a doença. O uso dos medicamentos deve ser iniciado logo após o diagnóstico.

Esta terapia requer uma mudança do estilo de vida. Ou seja, é preciso manter uma organização pessoal para nunca esquecer de tomar os remédios, aderir à uma alimentação saudável, praticar exercícios, evitar álcool, cigarro e/ou drogas pois elas incentivam problemas a mais, como perda óssea, doenças cardiovasculares, renais e entre outros. 

Portanto, o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS é uma data imprescindível para a população, visto que é necessário disseminar informações sobre as causas, sintomas e tratamentos da AIDS. Além de incentivar o convívio pleno entre os portadores e os não portadores, para que ninguém sofra nenhum tipo de preconceito. 

A Cristal trabalha no ramo de distribuição de medicamentos e, a quatro décadas, e contribui com o incentivo para o tratamento da doença com o uso dos medicamentos corretos.

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